O mito de Maria é um dos mais difundidos entre as religiões. O mito do deus que nasce de uma virgem já havia aparecido em Horus, Krishna, Dioníso, Zoroastro, Mitra e outros, assumindo o ápice com Jesus.
Mas de que forma esse mito acabou por repercutir no imaginário das meninas adolescentes?
No cristianismo, o mito de Maria fecha o ciclo iniciado com o pecado original, no qual Eva sugeriu a Adão pecar, passando por todas as submissas mulheres bíblicas, até chegar à mãe pura, aquela que foi mãe sem cometer o pecado original. Se Eva lançava todas as mulheres na vala comum de fonte do maior dos pecados, Maria surgia como esperança de redenção e exemplo para todas as mulheres.
De todos os arquétipos femininos, o de Maria vem a ser o mais cruel de todos, uma vez que interfere diretamente na relação de prazer da mulher com o mundo. O modelo da mãe de Jesus é o da mulher que foi mãe de forma assexuada. Ou seja, não pecou, não sentiu prazer sexual.
As meninas educadas sob a moral cristã encaram sua sexualidade de forma comprometida e distorcida. O modelo de sexualidade oferecido não corresponde à realidade de sentimento das meninas. Elas crescem reprimindo sua libido, compensando desejos "pecaminosos" com atividades pueris e sublimando qualquer possibilidade de prazer.
Através do mito de Maria, o prazer da mulher foi definitivamente relacionado às condutas mais reprováveis carregadas de adjetivos pejorativos. Imagino a dificuldade para as mulheres que buscam seu prazer não conflitarem no seu âmago psicológico o medo de se tornarem prostitutas, vagabundas, vadias etc..
Mas de que forma esse mito acabou por repercutir no imaginário das meninas adolescentes?
No cristianismo, o mito de Maria fecha o ciclo iniciado com o pecado original, no qual Eva sugeriu a Adão pecar, passando por todas as submissas mulheres bíblicas, até chegar à mãe pura, aquela que foi mãe sem cometer o pecado original. Se Eva lançava todas as mulheres na vala comum de fonte do maior dos pecados, Maria surgia como esperança de redenção e exemplo para todas as mulheres.
De todos os arquétipos femininos, o de Maria vem a ser o mais cruel de todos, uma vez que interfere diretamente na relação de prazer da mulher com o mundo. O modelo da mãe de Jesus é o da mulher que foi mãe de forma assexuada. Ou seja, não pecou, não sentiu prazer sexual.As meninas educadas sob a moral cristã encaram sua sexualidade de forma comprometida e distorcida. O modelo de sexualidade oferecido não corresponde à realidade de sentimento das meninas. Elas crescem reprimindo sua libido, compensando desejos "pecaminosos" com atividades pueris e sublimando qualquer possibilidade de prazer.
Através do mito de Maria, o prazer da mulher foi definitivamente relacionado às condutas mais reprováveis carregadas de adjetivos pejorativos. Imagino a dificuldade para as mulheres que buscam seu prazer não conflitarem no seu âmago psicológico o medo de se tornarem prostitutas, vagabundas, vadias etc..

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