Quem quer que já tenha trabalhado com planejamento, conhece o problema. Alguns meses tem 30 dias, outros tem 31 e um outro tem 28 ou 29. Não bastasse isso, dependendo do ano, esses meses podem ter de 15 até 24 dias úteis.
Imagine uma empresa comparando as vendas de dois meses diferentes.
Esse tipo de problema incitou, no final do séc XVIII, muitas propostas de reforma do calendário. A mais interessante foi o chamado calendário positivista., elaborado em 1848, pelo filósofo francês Auguste Comte.
Sua idéia era bastante simples:
- Um ano normal tem 365 dias
- O primeiro dia de cada ano seria um dia especial, fora de qualquer mês e fora dos dias da semana.
- Sobrariam 364
- Dividindo-se esses 364 em 13 meses teríamos exatos 28 dias em cada més.
- Os anos bissextos teriam um dia adicional, fora desses meses.
Imagine uma empresa comparando as vendas de dois meses diferentes.
Esse tipo de problema incitou, no final do séc XVIII, muitas propostas de reforma do calendário. A mais interessante foi o chamado calendário positivista., elaborado em 1848, pelo filósofo francês Auguste Comte.
Sua idéia era bastante simples:
- Um ano normal tem 365 dias
- O primeiro dia de cada ano seria um dia especial, fora de qualquer mês e fora dos dias da semana.
- Sobrariam 364
- Dividindo-se esses 364 em 13 meses teríamos exatos 28 dias em cada més.
- Os anos bissextos teriam um dia adicional, fora desses meses.
O interessante é que como 28 é múltiplo de 7, todo mês começaria no mesmo dia da semana. Assim, todo dia 1º seria uma segunda feira, todo dia 19, por exemplo, seria uma sexta-feira..
Imagine as consequências. Você saberia exatamente em que dia da semana cai qualquer data. Todos os meses teriam o mesmo número de dias correntes e o mesmo número de dias úteis.
A novidade desagradou a Igreja, detentora do tradicional calendário gregoriano que viria a se tornar no calendário universal (muita pretensão acreditar que o universo segue um calendário terrestre). Os supersticiosos abominaram a ideia de um ano com treze meses. No fim das contas, a principal razão para a rejeição parece ter sido a insistência em nomear os meses homenageando personalidades históricas, como Homero ou Shakespeare. Os nomes de deuses pagãos e imperadores romanos já havia caído no gosto popular.
Não se sabe se ajudada pelo lobby dos fabricantes de 'folhinhas', a proposta foi rejeitada.
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