O bispo Bartolomé de las Casas, da Ordem de São Domingos, em seu livro "Brevíssimo relato da destruição das Índias", conta a história de Hatuey, chefe indígena que reuniu seu povo na ilha de Cuba, após fugir do atual Haiti.
Os espanhóis, comandados por Diego Velasquez, chegaram a Cuba, em busca de ouro, em 1511. Hatuey e seu povo, ao verem tanta avidez, acreditaram que o ouro fosse um deus para os espanhóis e, no intuito de agradá-los, dançaram diante de uma cesta cheia destas riquezas. Ao perceber que a visão do ouro apenas instigara a crueldade contra seu povo, mandou ogar todo a riqueza que possuíam num lago. Hatuey acabou sendo preso e condenado à morte na fogueira.
No momento de sua execução, um padre franciscano aproximou-se para falar-lhe do deus dos cristãos e da fé católica. Explicou-lhe que se aceitasse a fé cristã iria para o céu, caso contrário, iria para o inferno. O chefe indígena pensou e perguntou se os cristãos que ali estavam também iriam para o céu. Como o padre confirmou, Hatuey optou em ir para o inferno. Não queria estar em companhia de pessoas tão cruéis (O MUNDO, 1991, p. 13).

No momento de sua execução, um padre franciscano aproximou-se para falar-lhe do deus dos cristãos e da fé católica. Explicou-lhe que se aceitasse a fé cristã iria para o céu, caso contrário, iria para o inferno. O chefe indígena pensou e perguntou se os cristãos que ali estavam também iriam para o céu. Como o padre confirmou, Hatuey optou em ir para o inferno. Não queria estar em companhia de pessoas tão cruéis (O MUNDO, 1991, p. 13).
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