Estrasburgo e Roma - A Corte de Direitos Humanos da União Europeia, em Estrasburgo, determinou nesta terça-feira que as escolas italianas deverão remover os crucifixos presentes em sala de aula, em nome da liberdade religiosa dos alunos. Essa foi a primeira vez em que o tribunal se pronunciou sobre a presença de símbolos religiosos em colégios. A decisão desencadeou uma onda de reações de revolta no país. O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, tachou a sentença de "errada e míope", e disse que a recebeu com "choque e tristeza". A Itália vai recorrer da determinação.
Para o chanceler do país, Franco Frattini, a determinação da UE foi "um golpe mortal à Europa". E, segundo a ministra da Educação do país, Mariastella Gelmini, crucifixos nas paredes das escolas não significam "adesão ao catolicismo", mas são um símbolo da herança italiana.
- A história da Itália é marcada por símbolos, e, se os apagarmos, estaremos apagando parte de nós mesmos - disse a ministra.
Mas que merda faz um crucifixo numa sala de aula? Ninguém está falando de tirar os símbolos religiosos das igrejas, onde têm o direito mais que constitucional de estar. Nem das fachadas (apesar de ferir o cidade limpa, não denunciarei ao Kassab).
Ora, lugar de crucifixo é no lugar de crucifixo.
Sou contra pessoas que não se comportam com respeito em um culto religioso. Sou contra pessoas que não se vestem decentemente dentro de uma igreja. Sou contra namorados abraçados e aos beijos em um templo. (Sim, pasmem, acho desrespeito).
A única coisa em que acredito é que não se pode impor ao cidadão, uma crença, mesmo que seja a da maioria.
No mundo há hoje cerca de 2 bilhões de pessoas que não podem caminhar até sua igreja ou professar sua fé sem medo de serem humilhadas, espancadas, presas ou assassinadas.
A origem dessa perseguição é justamente aquele que, ao invés de defender o cidadão, resolve fazer de uma decisão de foro íntimo uma obrigação pública.
A defesa que as maiorias religiosas fazem da imposição de sua religião justifica a malfadada frase:
"O sonho do dominado não é a liberdade, mas um dia dominar alguém"
Para o chanceler do país, Franco Frattini, a determinação da UE foi "um golpe mortal à Europa". E, segundo a ministra da Educação do país, Mariastella Gelmini, crucifixos nas paredes das escolas não significam "adesão ao catolicismo", mas são um símbolo da herança italiana.
- A história da Itália é marcada por símbolos, e, se os apagarmos, estaremos apagando parte de nós mesmos - disse a ministra.
Mas que merda faz um crucifixo numa sala de aula? Ninguém está falando de tirar os símbolos religiosos das igrejas, onde têm o direito mais que constitucional de estar. Nem das fachadas (apesar de ferir o cidade limpa, não denunciarei ao Kassab).
Ora, lugar de crucifixo é no lugar de crucifixo.
Sou contra pessoas que não se comportam com respeito em um culto religioso. Sou contra pessoas que não se vestem decentemente dentro de uma igreja. Sou contra namorados abraçados e aos beijos em um templo. (Sim, pasmem, acho desrespeito).
A única coisa em que acredito é que não se pode impor ao cidadão, uma crença, mesmo que seja a da maioria.
No mundo há hoje cerca de 2 bilhões de pessoas que não podem caminhar até sua igreja ou professar sua fé sem medo de serem humilhadas, espancadas, presas ou assassinadas.
A origem dessa perseguição é justamente aquele que, ao invés de defender o cidadão, resolve fazer de uma decisão de foro íntimo uma obrigação pública.
A defesa que as maiorias religiosas fazem da imposição de sua religião justifica a malfadada frase:
"O sonho do dominado não é a liberdade, mas um dia dominar alguém"
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