quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Pedofilia abala também a Igreja Católica da Alemanha

Der Spiegel
A Igreja Católica alemã foi abalada nos últimos dias por revelações de uma série de casos de abuso sexual. Perto de 100 padres e membros do corpo laico foram apontados como suspeitos de abuso nos últimos anos. Após anos de supressão, o muro de silêncio parece estar ruindo.


Isto é o que parece, o documento de uma conspiração: 24 páginas em latim, com apêndice, publicadas pela Congregação para a Doutrina da Fé, no Vaticano.


Uma “norma interna”, ou conjunto confidencial de diretrizes para todos os bispos, aos quais foi exigido que o mantivessem em segredo por toda a eternidade, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.


As diretrizes, emitidas no ano de Nosso Senhor de 1962, tratam de um assunto delicado: o sexo no confessionário. O Vaticano não colocou de forma tão direta, preferindo o uso de uma terminologia mais cautelosa para descrever o que acontece quando um padre desvia um membro de seu rebanho antes, durante ou depois da confissão –em outras palavras, quando ele induz um penitente a “assuntos impuros e obscenos” por meio de “palavras, gestos, toques ou sinais com a cabeça”.


Segundo as instruções de Roma, os bispos precisavam lidar firmemente com cada caso individual –tão firmemente, de fato, que tudo permaneceria dentro dos limites da Santa Igreja. Afinal, a Congregação para a Doutrina da Fé – antes conhecida como a Inquisição – tem séculos de experiência na condução de investigações internas. O Vaticano sempre preencheu todos os cargos nestas investigações – promotores, defensores, juízes – com membros de suas próprias fileiras, enquanto os documentos das investigações são mantidos em arquivos secretos na Cúria Romana.


Na íntegra: http://integras.blogspot.com.br/2010/02/pedofilia-abala-tambem-na-alemanha.html

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